As minhas leituras - Elsa

sexta-feira, 17 de março de 2017

Caminhos da Arrábida

Hoje o passeio foi aqui por bem pertinho. A Arrábida é a maior serra da minha área de residência, estendendo-se desde Sesimbra. Não é por acaso que a N.379 liga até Setúbal, enquanto algumas estradas municipais nos permitem entrar Serra dentro e ver as suas maravilhas.

Se formos com olhos de ver, são inúmeros os recantos escondidos, as paisagens que se vão alterando a cada curva da estrada, as praias, as grutas e outros buracos, os caminhos mato dentro.

Serra da Arrábida - Portugal - Viagens e Caminhos

Sempre gostei de ir passear à Arrábida, tem algo de místico. Há um peso que nos traz de volta à terra, algo que nos puxa para dentro, para bem fundo em nós mesmos. É um passeio para se fazer em silêncio, para refletir naquelas coisas que nos podem estar a magoar e para as deixarmos ali ficar, lançadas "borda fora", enquanto agradecemos a vida.

As 9 praias mais bonitas da Arrábida | VortexMag

O melhor agradecimento de hoje é o me ter sido permitido ter na minha vida o ser mais belo. Aquele que nasceu de mim. A serra traz-me boas lembranças: alguns passeios de carro na minha infância, em que ia com a minha irmã no banco de trás, as idas à praia em família e com amigos, e até aquela ida de bicicleta que fiz com um grupo de amigos, em que saímos das Pedreiras e fomos até à serra do Risco. 

Palácio El Carmen (Ler sff) Foto de Maria Vitorino | Olhares ...

No meio destas lembranças que me vão passando pela memória, vejo lá em cima as três cruzes e penso que um dia tenho de saber o que significam. Passamos pelo convento, pela ermida, pela Igreja de El Carmen (de que recordo a procissão de gentes simples) e o casamento da minha melhor amiga, Carmen.

As fotos aqui apresentadas, retirei do google, não são da minha autoria.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Fragata Dº. Fernando II e Glória

O domingo começa com ameaça de chuva. Saímos do Seixal logo depois de almoço, com um sol envergonhado, com destino a Cacilhas, onde nos espera a Fragata Dº Fernando II e Glória.

A entrada ao 1º domingo do mês é gratuita e é um bom programa para visitar em família. Cá fora ainda são os canhões que começam a aguçar a curiosidade e a subida até ao convés desperta logo a aventura.

Para uma criança de 6 anos, são enormes as correntes da âncora, as bocas de fogo e os botes salva-vidas.
São três pisos que se descem, com reconstituições da vida a bordo do navio, manequins e peças antigas. Dá para perceber a grandiosidade deste barco, que em 1963 ficou quase totalmente destruída por um enorme incêndio. Encontramos referência a esse fato num dos pisos inferiores, onde se pode ver também a talha original do altar a Nª Srª da Glória.





Encontram a história desta fantástica Fragata, no site:

http://www.cidadevirtual.pt/fragata/historia.html



Elsa Filipe

domingo, 5 de março de 2017

Distrito de Portalegre, Ammaia

Saímos do Seixal depois de um bom pequeno almoço na "Pink", em direção a Vendas Novas. Já conhecíamos a pastelaria "Princesa" e foi logo por lá que paramos para beber um café e descansar um pouco. O Martim quis logo ir ver os tanques e os canhões, do outro lado da rua.Vendas Novas | Guia para visitar em 2020 - oGuia

Seguimos em direção a Montemor, pela estrada nacional. Eu prefiro estes caminhos, em vez das auto estradas (desde que tenhamos tempo para chegar onde queremos). 
Depois seguimos em direção à Serra de Sº Mamede, Marvão, mais propriamente, a Sº Salvador de Aramenha. A entrada é de um valor simbólico, mas não tinham multibanco disponível. Lá dentro, além das ruinas e das escavações que ainda estão a ser feitas - magníficas, por sinal - podemos ver o museu, onde se percebe como era a cultura romana, os objetos que usavam no seu dia a dia, as suas rotinas, as obras de arte.

Ammaia – Wikipédia, a enciclopédia livre

A cidade de Ammaia é uma antiga cidade romana situada num vale hoje no coração do Parque Natural da Serra de São Mamede. Na sua época, "Ammaia", na província romana da Lusitânia, possuía um território administrativo que englobava uma grande parte do atual distrito de Portalegre e que se estendia também para território hoje espanhol. Identificada e estudada a partir de meados da década de 1930, as suas ruínas encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1949.

A povoação foi fundada provavelmente nos finais do século I a.C., ao tempo de Augusto, e obteve o estatuto de "Civitas" durante o reinado de Cláudio.



Elsa Filipe